É importante ressaltar que existem vários métodos de adestramento no Brasil, mas o que defendemos é o positivo, baseado em pesquisas científicas e difundido por veterinários e comportamentalistas respeitados mundialmente.

No adestramento positivo os tutores participam ativamente do processo, assistem às aulas que são feitas na casa dele e colocam em prática os exercícios que são ensinados. Não são usadas broncas, punições e nenhuma forma de agressão.

O aprendizado se dá com reforço positivo: brincadeiras, carinho ou alimentos (petiscos ou a própria ração). Você vai nos perguntar: mas o cachorro só vai atender ao que eu peço se eu usar petisco? Não, isso é mito. Quando o comportamento está bem consolidado não é mais necessário reforçar com uso de petiscos.

A verdade é que educar um cão é sobre se responsabilizar pelo bem-estar dele e vai muito além dos comandos. Gostamos de dizer que não ensinamos pets, mas sim as pessoas. Porque em todos os desafios o problema mora na falta de conhecimento sobre as necessidades básicas dos animais.

Mesmo que eles estejam próximos de nós há milhares de anos, eles continuam sendo animais. Cachorro tem que cheirar, cavar, correr, explorar, morder (direcionada a mordidas nos brinquedos). Durante o processo de educação, muitos tutores passam a ter mais consciência sobre essas questões.

Também entendem a importância de manter uma rotina de atividades e brincadeiras, ter tempo de qualidade com o peludo, manter uma rotina alimentar e dieta saudável, buscar formas de enriquecer o ambiente e estimular o animal cognitivamente. E, ao contrário do que muita gente pensa, todos os cachorros são capazes de aprender, filhotes e idosos, sempre respeitando os limites de cada um.